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Programa

Coproduções

O LU.CA – Teatro Luís de Camões tem uma programação artística regular exclusivamente dedicada às crianças e aos jovens. Faz parte da sua missão apoiar e apresentar a criação performativa contemporânea sobre tópicos relevantes do nosso tempo.

 

Para concretizar estas ideias estabelece coproduções e parcerias com instituições e companhias nacionais e internacionais, desde 1 de junho de 2018, altura da sua abertura.

 

2024

 

 

 

Teatro

Novembro 2024

Malu Vilas Boas e Luís Leal Miranda

 

Uma guia do Museu do Pensamento Poético leva-nos numa viagem pelo interior de Alexandre O’Neill. Nesta visita guiada pelos objetos desta invulgar “cabeça-museu”, vamos conhecer de perto a forma de ser e escrever do poeta. Como funciona a Máquina de Fazer Poemas? Para que serve o Dicionário Gigante? E porque é que há um coração partido numa das prateleiras?

Todas estas perguntas são respondidas por Ana, uma jovem que sofre da mesma “doença das palavras” de que O’Neill sofria. E pode estar a ficar contaminada por outras manias do poeta.

 

Integrado no Ciclo O’Neill

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

Cinco atores num palco que simula o quarto de um adolescente

TPC: Frei Luís de Sousaaa

 

Teatro

Outubro 2024

Raquel Castro

 

A Laura e o Tiago eram namorados, mas ela curtiu com um rapaz nas férias da Páscoa. Toda a escola ficou a saber e o Tiago terminou o namoro. Só que a Professora de Português juntou os dois para fazerem um trabalho de grupo, com mais três colegas, sobre a peça de teatro Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Não podia ser pior…

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Razões Pessoais e Centro de Arte de Ovar

 

 

Dois Ratos

 

Teatro

Setembro 2024

Joana Estrela e Nicolau

 

No Campo, os vizinhos sabem de tudo. As notícias correm depressa mesmo entre as criaturas mais lentas (estou a olhar para vocês, caracóis!). Por isso, quando o Rato do Campo decide visitar a sua prima na Cidade, já todos os animais sabem da viagem. Chegado à metrópole, dá-se conta de como tudo é diferente, e ele e a Prima discutem se é melhor viver no Campo ou Cidade. Não chegam a uma conclusão, mas não faz mal, a partida sempre foi mais divertida do que a chegada. Uma história contada com desenhos, música e algumas minhocas.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Um cravo que toca

 

Dança

Abril 2024

Filipe Pereira

 

As flores tocam-nos de muitas formas: nos olhos com as suas cores vibrantes, no nariz com os seus perfumes, nas mãos quando as agarramos, nos ouvidos quando escutamos histórias sobre elas, e no coração quando simbolizam algo muito importante para nós.

Há 50 anos, um cravo tornava-se símbolo da revolução num país que começava a florescer. Semear a democracia é como semear uma flor, que temos de cuidar para depois colhermos as sementes – ou a Liberdade! – e assim podermos dançar como um cravo ao som de um cravo.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Pessoa de cabelo comprido abraçado por pessoas que não vemos

Uma partícula mais pequena do que um grão de pó

 

Dança

Fevereiro 2024

Sofia Dias e Vítor Roriz

 

Por vezes, há máquinas, engrenagens e sistemas que de tão grandes e complexos parecem impossíveis de parar, mesmo quando a maior
parte das pessoas acha que viveríamos muito melhor sem eles. A verdade é que, por vezes, basta “uma partícula mais pequena do que um grão de pó” para fazer parar quase todas as máquinas do mundo. Será que isso já aconteceu? Vamos imaginar que sim. E vamos imaginar o silêncio logo após essa paragem. Será mesmo silêncio? Que outros sons e outras vozes se escondem nesse silêncio das máquinas? Que línguas falam e o que dizem?

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Teatro Viriato, Teatro Municipal do Porto, Cineteatro Louletano, A Oficina, O Espaço do Tempo

 

 

 

 

2023

 

5 pessoas vestidas de modo formal à frente da Assembleia da República

Eu não sabia que podia

 

Teatro

Novembro 2023

Os Possessos

 

O Grande Conselho Universal tem a honra de convidar Vossa Excelência para a Assembleia Extraordinária de Excepcionais, que terá lugar no LU.CA – Teatro Luís de Camões, em Lisboa, entre os dias 17 e 29 de Novembro de 2023. Recordamos o secretismo que envolve este encontro, não podendo revelar a ordem de trabalhos por este meio a bem da segurança de todas as pessoas. Pedimos a Vossa comparência, que consideramos ser indispensável.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Elenco do espetáculo Peço a Palavra em pose no palco

Peço a Palavra

 

Teatro

Outubro 2023

Teresa Coutinho

 

Em Peço a Palavra, encena-se um parlamento, uma assembleia universal, onde se debate a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Num futuro não muito distante, em 2030, os adolescentes de todo o mundo saem às ruas, reivindicando uma real aplicação desta Declaração: o único documento comum a todas as nações. Neste parlamento, que será sempre filmado e projetado em tempo real, a política é chamada a aproximar-se dos jovens e obrigada a repensar-se: se todas e todos fomos adolescentes, o que acontece a essa força e a essa vontade de mudança, quando ocupamos lugares de poder? Com humor, pretende-se instigar e aprofundar a nossa noção do Outro, nesta grande assembleia que é, no fundo, o teatro.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Mulher com roupas juvenis e enorme mochila é observada pelo Lobo Mau

A Menina, o Caçador e o Lobo

 

Ópera

Junho 2023

Vasco Mendonça e Gonçalo M. Tavares

 

Uma revisão musical tragicómica de contos tradicionais infantis contada a partir da perspetiva do lobo. Através dos seus olhos, aprendemos que, em vez de desejar mal aos Porquinhos ou ao Capuchinho Vermelho, ele foi apenas alvo de preconceito, de uma série de coincidências infelizes e engraçadas, e de graves mal-entendidos. E última análise, não é o vilão que estamos acostumados a ver, mas uma pobre vítima das circunstâncias. Através de uma recriação divertida, cativante e imaginativa, O Lobo, a Menina e o Caçador aborda questões-chave no desenvolvimento de um sentido de comunidade – em vez de ódio e intolerância, acentua-se o civismo, a tolerância e as experiências partilhadas.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Teatro Municipal do Porto, Dutch Nationale Opera e LOD muziektheater com Cineteatro Louletano, Philharmonie Luxembourg e Spectra Ensemble

 

 

 

 

Ilustração com 5 figuras a tocarem instrumentos musicais

Ainda Mais Alto!

 

Música

Abril 2023

Afonso Cabral, Francisca Cortesão, Inês Sousa, Isabel Minhós Martins e Sérgio Nascimento

 

Este é um concerto em viagem, pelo tempo e pelo espaço, para descobrir algumas das músicas que nos juntaram e que precisámos de cantar (bem alto!) para nos fazermos ouvir. Depois da primeira versão, chega uma segunda temporada, com histórias e músicas novas que se vão ouvir e cantar ainda mais alto!

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Mulher e homem com vestuário da época Isabelina seguram retrato de Shakespeare

William ShakeskKkKKkk

 

Conferência/Programação online

Março 2023

André Godinho, Cláudia Jardim e Diogo Bento para o Teatro Praga

 

Uma conferência performativa, em formato vídeo, de inspiração tiktokiana, acerca da misteriosa biografia de um dos mais famosos escritores de todos os tempos. Durante pouco mais de sessenta minutos, fala-se da vida e obra do dramaturgo de quem se sabe muito pouco mas cujas peças continuam a causar furor. Shakespeare terá nascido em 1564 em Stratford-upon-Avon. Certo. Mas em que dia? E se era casado com Anne Hathaway, com quem teve três filhos, por que razão terá dedicado os seus poemas de amor a um homem, um tal Conde de Southampton? Que profissões terá tido em Londres? Porque assinava de formas diferentes? Terá escrito sozinho as suas peças? Não haveria escritoras mulheres na sua época? Ele e a rainha Isabel I eram a mesma pessoa? Rainha Isabel I ou rainha Elisabete I? Estas e outras perguntas jamais esclarecidas numa versão divertida, com direito a coreografias, dobragens, cantilenas e make ups de fazer corar de inveja os mais novos.

 

coprodução Teatro Praga, LU.CA – Teatro Luís de Camões e Rota Clandestina

 

 

 

 

2 pessoas vestidas de branco e azul olham para o tecto

Dia-a-Dia

 

Dança

Fevereiro 2023

Ana Jezabel

 

PÁRA! Olha à tua volta – para as árvores; a Lua; um bando de pássaros… – e ouve o que te rodeia, o que está dentro de ti e ainda o silêncio.
Memoriza estas sensações que no fundo definem a tua relação com o Mundo. São elas o motor do teu Dia-a-Dia! As melhores coisas da vida não têm forma duradoura. Pergunta-te: Onde estou? Responde: Obrigada. Estou aqui!

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Atriz olha para o canto superior esquerdo com ar curioso

Uma outra Bela Adormecida

 

Teatro/Música

Janeiro 2023

Beatriz Brás, Francisco Lourenço e Martim Sousa Tavares

 

A história d’A Bela Adormecida foi contada pelo senhor Charles Perrault há muito tempo. Tanto que, mais de 350 anos depois, Agustina Bessa-Luís reescreveu o texto, dando-lhe novos significados a partir do mundo dos sonhos e do célebre sono da princesa adormecida. Neste espectáculo, Beatriz Brás, Martim Sousa Tavares e Francisco Lourenço revisitam esta história intemporal, contando-a também através de música e imagens.

Uma outra Bela Adormecida é uma reflexão sobre como, no palco do teatro ou enquanto dormimos, habitamos um mundo onírico onde experimentamos ser quem quisermos. E no fundo, crescer é nada mais nada menos do que isso mesmo.

 

coprodução Orquestra Sem Fronteiras, LU.CA – Teatro Luís de Camões, Teatro Nacional São João, Cineteatro Louletano, Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e Centro Cultural Raiano

 

 

 

 

2022

 

3 pessoas num cenário colorido que remete para o universo das feiras populares

O Valor das Pequenas Coisas

 

Teatro

Novembro 2022

João de Brito

 

Numa feira onde se vende de tudo, um rapaz rico não resiste a comprar tudo o que vê. Vibra ao sentir aquilo que o dinheiro lhe permite alcançar. Sente-se poderoso. Sente-se um autêntico super-herói. Veste-se e age como tal. Até descobrir uma pequena banca onde encontra uma rapariga que lhe pode mudar a maneira de ver o Mundo. O que ela vende não custa dinheiro; aliás, o dinheiro não lhe interessa. É mais simples do que isso: o que ela quer são coisas que fazem acelerar o coração.

 

coprodução LAMA Teatro e LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Porco em origami feito a partir de uma nota de dólar

O Papel do Dinheiro

 

Teatro

Novembro 2022

mala voadora

 

A mala voadora gosta de imagens, gosta de objetos que veiculam imagens, de coleções desses objetos, e dos processos de classificação que, mais objetivos ou mais sentimentais, são usados para ordenar coleções. Coleções de selos, por exemplo. Também gostamos de deslocar para o teatro esse tipo de material (que o jargão da arte contemporânea inscreve no âmbito do “arquivo”) por ele ser tão ficcional – pelas imagens que contém e pela história das próprias coleções – e, ao mesmo tempo, tão estranho à tradição do teatro. As imagens são bidimensionais e costumam ter um modo de existir que é permanente; estão ali, paradas. O teatro não. E o teatro pode transformar-se para que sejam essas imagens colecionáveis os seus protagonistas. Foi isso que fizemos em 2005, em philatélie, com uma coleção de selos, e é isso que vamos voltar a fazer agora com notas. Vamos manuseá-las sobre uma mesa, analisá-las, combiná-las de maneiras diferentes e mostrá-las em tempo real e ampliadas para grande formato, desta vez cheias de brilho, num écran led. A história do mundo em pequenos pedaços de papel.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Mulher em primeiro plano aponta com uma das mãos para a cabeça

Eu cá, Tu lá

 

Teatro

Março 2022

Nuno Lucas

 

Eu Cá, Tu Lá é uma peça de iniciação à escuta. Uma escuta do outro. Partindo de gravações sonoras de palavras tiradas de diversos contextos como, por exemplo, de discursos motivacionais, um anúncio de um prémio de lotaria, tutoriais do YouTube ou de entrevistas feitas a crianças em diferentes pontos de Portugal, esta peça explora a beleza e o poder da oralidade. Não só nos modos de falar de cada um, mas também na forma como se dizem as coisas. E é precisamente nessa fronteira que existe entre o espaço íntimo – do eu, cá – e no contacto com o outro – o tu, lá – que esta peça nasce. Por detrás de uma palavra há sempre um alguém que usa esse mecanismo linguístico como um gesto de aproximação.

 

coprodução O Rumo do Fumo, LU.CA – Teatro Luís de Camões, Teatro Municipal do Porto e A Oficina

 

 

 

 

Atriz posa em cima de uma estrutura de madeira com uma roda de bicicleta

Não há duas sem três

 

Teatro

Janeiro 2022

Catarina Requeijo

 

Na feira popular ninguém passa frete! É a certeza da tia Odete.

A sobrinha Manela vai adorar e o marido Alfredo vai ter de alinhar. Lugar de aventuras, mas também de surpresa. E não é que a pequena resolve sair à francesa? Aproveitando uma distração, Manela desaparece no meio da multidão. Onde estará a pequena? No carrossel? No comboio fantasma? A comer uma fartura? E assim começa a aventura. Odete não perde a lucidez porque sabe que Não há duas sem três. Acabarão por encontrar a Manela? E, afinal, onde estava ela? Na sequência dos espetáculos “A Grande Corrida” e “Muita Tralha Pouca Tralha”, Catarina Requeijo faz uma terceira incursão neste formato de monólogo “todo-o-terreno”, recorrendo às personagens já apresentadas: Manuela, a sobrinha automobilista, Odete, a tia orgulhosa e Alfredo, o tio rezingão.

 

coprodução Formiga Atómica e LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

2021

 

Anel de diamantes desenhado numa parede

 

O Anel do Unicórnio – uma ópera em miniatura

 

Ópera

Dezembro 2021

Ana Lázaro, Martim Sousa Tavares e Ricardo Neves-Neves

 

Pedro Patê é um rapaz enfadado pela sua invulgar sorte: filho de dois cantores de ópera vive ele próprio dentro de uma

ópera que nunca acaba, com a música de fundo de uma orquestra que pauteia cada gesto que faz. Aborrecido com esta condição, e farto de ouvir ininterruptamente árias, cavatinas, intermezzos e afins (imagine-se o que é ser-se acompanhado por uma orquestra quando se quer simplesmente ler um livro de banda desenhada, tomar banho, ou fazer chichi), ou de ser arrastado para aventuras épicas ou intrigas e tropelias pelo seu pai, Bellini Bel Canto (um ex-barbeiro em Sevilha), e a sua mãe, Faustina Balão, uma verdadeira diva barroca (não confundir com “divã barroco”, ela fica muito zangada!), Pedro Patê sonha com a possibilidade de vir a ser Ilusionista e descobrir o truque que roube as cantorias das bocas da sua família apenas com um estalar de dedos! Até que um dia, o gato de estimação de Faustina Balão: Don Giovanni al Latte, desaparece misteriosamente. Precisamente no dia em que Bellini Bel Canto e Faustina Balão celebram as Bodas de Prata, e quando Bellini Del Canto prepara uma surpresa para a sua amada Faustina: entregar-lhe um anel que sele o seu casamento até à eternidade.

 

coprodução Culturproject, Teatro do Eléctrico, LU.CA – Teatro Luís de Camões, Cineteatro Louletano, A Oficina, Centro de Arte de Ovar, 23 Milhas e Centro Cultural Malaposta

 

 

 

 

Figura de T-Rex pousada em cima de mesa junto a candeeiro de secretária

 

O Estado do Mundo (Quando acordas)

 

Teatro

Novembro 2021

Formiga Atómica

 

O Estado do Mundo (Quando Acordas) explora a relação de causa-efeito entre pequenos gestos e grandes consequências. Através de utensílios domésticos, aparelhos eletrónicos, bens essenciais do dia-a-dia de todos nós – eles próprios responsáveis pelas alterações climáticas – o espetáculo sublinhará uma ideia de paradoxo: entre aquilo que defendemos a respeito deste tema e a nossa incapacidade de abdicar de comportamentos do quotidiano. Em cena, apenas um intérprete e uma panóplia de utensílios, retrato das nossas vidas, onde o consumo ocupa um lugar incontornável. Até que ponto os nossos pequenos gestos podem causar grandes impactos? Até que ponto uma torradeira ou um secador podem ser responsáveis por grandes desastres naturais, como um incêndio ou uma tempestade de areia? Até que ponto adicionar um cubo de gelo na bebida ou barrar o pão com manteiga são gestos sem consequência?

 

coprodução Formiga Atómica, LU.CA – Teatro Luís de Camões, Comédias do Minho, Materiais Diversos e Théâtre de la Ville

 

 

 

 

Ilustração com 3 figuras a tocar instrumentos

 

Mais Alto!

 

Música

Setembro 2021

Afonso Cabral, Francisca Cortesão, Inês Sousa, Isabel Minhós Martins e Sérgio Nascimento

 

Ao longo da História, sempre sonhámos com as alturas: queremos mais. Queremos chegar mais alto. Não queremos mais isto, mas queremos muito aquilo. Muitas vezes, ao nosso lado, estavam canções a dizer tudo isto. A dizer coisas como: não toleramos mais o racismo. Queremos direitos iguais para homens e mulheres. Bons cuidados de saúde para todos. A preservação das florestas. Salários justos. Horários humanos. Coisas assim, sérias e importantes. Tão altas que não se podem sussurrar. A música pode mudar o mundo? O mundo faz mudar a música? Este vai ser um concerto para celebrar o poder da música. Em viagem, pelo tempo e pelo espaço, para descobrir músicas que nos juntaram e que precisámos de cantar (bem alto!) para nos fazermos ouvir.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Criança com roupa de unicórnio grita com um comando de consola na mão

MACBAD

 

Teatro

Junho 2021

Teatro Praga

 

MACBAD é o terceiro projeto de uma série de espetáculos do Teatro Praga (TP) dedicados axs mais novxs e inspirados pelas obras-primas do dramaturgo inglês William Shakespeare. Desta vez, o TP atira-se a uma das peças malditas de Shakespeare, «Macbeth»: a “peça escocesa” que tem como características mais marcantes a presença de um trio de bruxas e as suas profecias. Nesta história, o herói e vilão Macbeth chama-se MacBad – não fosse ele o verdadeiro bad guy! – e será ele que, mesmo tentando escapar às profecias das três bruxas, desempenhará o papel de as cumprir. Já o espectador é protagonista e também um gamer, que garante que a história chega ao fim. Para isso, o espetáculo recorre a mecanismos inspirados em sistemas de jogos famosos de interpretação de papéis, como Dungeons & Dragons e Game Centers. Serão assim vários jogos-dentro-do-jogo e tudo convergirá para que as profecias, apesar de tudo, se realizem.

 

coprodução Teatro Praga, LU.CA – Teatro Luís de Camões e A Oficina

 

 

 

 

Montagem com recortes de várias imagens sobre rostos

Azul Vermelho Azul Manteiga

 

Teatro/Online

Março e abril 2021

Cão Solteiro

 

Azul Vermelho Azul Manteiga é um espetáculo para crianças, uma aula de física para pessoas pequenas e grandes e um jogo de cor inventado, a partir dos textos de Michel Pastoureau, Josef Albers e Ludwig Wittgenstein. Juntos, estes autores ensinam-nos a estudar a natureza das cores e a questionar o modo como vemos as coisas, as casas, as plantas, os animais ou as pessoas. As cores têm uma história atribulada de viagens, têm sentimentos, têm amigos e inimigos, ensinam-nos códigos que seguimos sem pensar, influenciam profundamente o ambiente, os comportamentos, a linguagem e a imaginação.

 

coprodução Cão Solteiro, LU.CA – Teatro Luís de Camões e A Oficina

 

 

 

 

pessoa de costas virada para uma parede roxa

Dicionário

 

Teatro/Online

Fevereiro 2021

Silly Season

 

Primeiro, encontramos a prateleira do dicionário. Reparamos que há muito tempo não era aberto nem folheado… estava apenas ali, sozinho. Pegamos nele, sentimos-lhe o peso. Fechamos os olhos e abrimo-lo numa página aleatória. Com o indicador marcamos um ponto na folha e abrimos os olhos: Que palavra encontrámos? Dicionário é um jogo coletivo proposto às crianças, mas também um desafio aos adultos que as acompanham. Durante quatro episódios, que serão disponibilizados online pelo LU.CA, os SillySeason oferecem uma viagem ao universo das palavras, de certas palavras – grandes ou pequenas, fáceis ou difíceis – que se encontram num dicionário. Para isso, só precisas de ter contigo um dicionário, claro está!

 

coprodução Silly Season e LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

2020

 

 

ilustração com dinossauro e pato no meio de uma explosão

Que Grande Estrondo!

 

Teatro

Dezembro 2020

João Fazenda

 

Numa manhã de um dia igual a tantos outros, o Pato Elias e o Dinossauro Rex correm pela rua por razões diferentes: o Pato está atrasado e o Dinossauro persegue um coelho para o assustar. Correm tão rápido que não dão um pelo outro e chocam numa esquina, com grande estrondo. Ninguém se magoa e seguem as suas vidas, mas depois desse choque, tudo nesse dia vai ser diferente. Ambos vão descobrir que afinal as coisas não são sempre como parecem e como às vezes é preciso mudar de lugar para perceber melhor o que nos rodeia. E também que certos problemas se resolvem cantando a uma só voz.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Pessoa vestida de orelha gigante com um microfone na mão

Ladrão de Barulhos

 

Música/Dança

Novembro 2020

Diogo Alvim e Inês Botelho

 

A Atleta lança uma coisa para Lá e… A coisa salta do topo de uma falésia, precipita-se, entra em queda e atravessa a pique a densidade do ar até ao impacto com a água do mar! Depois, abranda abruptamente a velocidade e gravidade durante a submersão… Até inverter o sentido, começar a subir, atravessar novamente a superfície e ficar a boiar. Ouvimos tudo. Nada vemos. Do lado de Cá da parede conseguimos ver e ouvir tudo. Há bolas, rodas e outros objetos e uma Orelha especial à procura destes sons. São coisas que escorregam, caem, batem, partem, saltam, giram e viram, levando-nos a uma longa viagem sonora. São sons do que se vê e do que se imagina. Uma criação de Diogo Alvim e Inês Botelho que junta teatro, música, dança e mímica.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

duas pessoas com máscaras de porco

A Quinta dos Animais

 

Teatro

Novembro 2020

Tonan Quito

 

Publicado em 1945, “A Quinta dos Animais”, de George Orwell, é um texto político e satírico, mas também uma fábula sobre o modo como nos relacionamos com o outro. Soma-se a isso o velho tema do poder, de como pode ser irresistível e, em última análise, de como corrompe. Em tempos de incerteza e de medo, e enquanto assistimos a exercícios de poder ferozes, nada mais atual e transversal do que provocar uma discussão sobre quem manda. Quem manda aqui?

 

coprodução HomemBala, LU.CA – Teatro Luís de Camões e Teatro Virgínia

 

 

 

 

três bailarinos vestidos em tons de azul

Sons Mentirosos

 

Dança

Outubro 2020

Sofia Dias e Vitor Roriz

 

“Sons mentirosos” é uma peça para crianças que alterna entre o concreto e o abstrato servindo-se do movimento, da voz, da palavra, de objetos e sons.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Materiais Diversos, Teatro Nacional São João e Théâtre de la Ville

 

 

 

 

Dois braços esticados irrompem de dois buracos numa parede branca

Los Protagonistas

 

Teatro

Setembro 2020

El Conde de Torrefiel

 

“Los Protagonistas” é uma instalação de cinco paisagens enigmáticas nas quais os espectadores se aventuram, como se fossem exploradores a terras longínquas e, uma vez lá dentro, se tornam parte do corpo da história. “Los Protagonistas” é uma história inacabada povoada por personagens incompletos, uma história indefinida cujo resultado será modelado por quem anda entre seus restos mortais e uma história que pede para ser descoberta por aqueles que a atravessam, equipados com auscultadores.

 

coprodução Teatre Lliure de Barcelona, FOG -Triennale dell’Arte di Milano, LU.CA -Teatro Luís de Camões, Lisboa, Teatro di Sardegna, Alhondiga Bilbao, La Batîe-Festival de Génève, Gruẗ li – Centre de production et de diffusion des arts vivants, Genève e Centro cultural Conde Duque, Madrid

 

 

 

 

Ator de roupa verde com uma nuvem na cabeça

A Árvore Branca

 

Teatro

Fevereiro 2020

Plataforma285/Raimundo Cosme

 

Que paisagem tão desarrumada! Terão a árvore e a nuvem trocado de lugar? Vamos investigar… Inspirado no livro TROCA-TINTAS do ilustrador Gonçalo Viana, A Árvore Branca é um espetáculo sobre felicidades desarrumadas e cores desalinhadas, para pormos os pontos nos ós. Que paisagem tão desarrumada! Terão a árvore e a nuvem trocado de lugar? Vamos investigar… Inspirado no livro TROCA-TINTAS do ilustrador Gonçalo Viana, A Árvore Branca é um espetáculo sobre felicidades desarrumadas e cores desalinhadas, para pormos os pontos nos ós.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, A Oficina, CAE Sever do Vouga

 

 

 

 

Fotografia dos dois interpretes

A Caminhada

 

Dança

Janeiro 2020

Bruno Alexandre

 

Este espetáculo de dança é também sobre crescer de muitas formas e rodeado de invenções. É sobre ter que inventar brincadeiras para ocupar o tempo. É sobre falas e danças imaginárias. É como mergulhar num livro de aventuras e passar a ser a personagem desse livro, ou entrar dentro da tela de cinema e passar a ser feito de outra realidade.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões e Escarpa Fictícia

 

 

 

 

2019

 

Ator vestido de astronauta, atriz com mala de viagem e atriz com planta ao ar livre

Aldebarã

 

Teatro

Novembro 2019

Marco Paiva

 

ALDEBARÃ é um espetáculo teatral para a juventude construído a partir de jornadas mitológicas de heróis como Ulisses, Eneias e Jasão. Numa viagem ao desconhecido exploram-se questões como alteridade, diversidade e construção de linguagem. Este é um projeto concebido pela associação cultural Terra Amarela com um elenco de intérpretes-criadores com um perfil que se apoia na riqueza da diferença. Uma tripulação incomum numa aventura desafiadora e uma nova maneira de olhar o mundo.

 

coprodução LU.CA Teatro Luís de Camões, Cine-Teatro louletano e A Oficina

 

 

 

 

Atriz sentada a uma mesa iluminada com o restante palco às escuras.

A Mesa

 

Teatro

Novembro 2019

Catarina Requeijo

 

Tendo como ponto de partida o livro “Uma mesa é uma mesa. Será?”, da Planeta Tangerina, e as pesquisas realizadas em contexto escolar, este espetáculo destinado a crianças do 1º ciclo, pretende explorar este objeto não só na sua dimensão utilitária, mas também nas suas dimensões simbólica e afetiva. Ao longo do espetáculo, duas personagens servem-se da mesa para viajar entre o passado, o presente e o futuro, convocando os lugares da imaginação e da memória.

 

coprodução Comédias do Minho, Materiais Diversos e LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

Ana Madureira, interprete, segura um coração de papel

Dentro do Coração

 

Dança

Outubro 2019

Márcia Lança

 

“Mãe, o que há dentro do coração?”, perguntou-me um dia a minha filha. Passei os dias seguintes a tentar responder, não queria dizer-lhe apenas que o coração é um músculo que bombeia sangue para todo o corpo. Os meus lábios tremiam ao imaginar a cara de desilusão dela ao ouvir esta resposta. Parecia uma resposta demasiado simples, reduzir o coração a um músculo, que coisa mais sem graça. E as flechas do Cupido? E o coração da Branca de Neve? E a felicidade? O amor? A dor? Essas coisas também estão dentro do coração, não estão? Como pode um simples músculo que bombeia sangue ter dado origem a tantas histórias de amor, vingança, inveja, ciúme, dor, angustia e desejo? Um espetáculo de dança que cria um imaginário variado e complexo dentro do coração de cada um.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Comédias do Minho, Vagar – Associação Cultural

 

 

 

 

Imagem ilustrativa

A Menina do Mar

 

Teatro

Maio 2019

Sophia de Mello Breyner Andresen

Edward Luiz Ayres d’Abreu

Ricardo Neves-Neves

Martim Sousa Tavares

 

Um dos títulos mais amados e lidos de Sophia de Mello Breyner Andresen transforma-se em conto musical através da voz, corpo e gesto de cinco actores, dez instrumentistas e um maestro. Percorrendo um universo marítimo e fantástico, a história trata de uma menina que vive no mar – mas muito curiosa pela vida em terra –, de um menino que vive em terra – mas muito curioso pela vida no mar – e do encontro improvável entre estes dois mundos.

 

coprodução LU.CA, Câmara Municipal de Lagos, Câmara Municipal de Loulé, Câmara Municipal de Guimarães, Teatro Municipal de Ovar, Galeria da Biodiversidade e Teatro Municipal do Porto

 

 

 

 

A bailarina Marta Cerqueira a desenhar com giz branco no chão

SubLinhar

 

Dança

Março 2019

Marta Cerqueira

 

Para se escrever a palavra SubLinhar é preciso um ponto e traçar linhas com a mão. Para se dizer a palavra SubLinhar é preciso que um conjunto de sons saia da nossa boca. Mas há quem seja de poucas palavras. E o que acontece quando ficamos sem palavras? Se retirarmos Linha à palavra Sub(Linha)r, podemos usá-la para desenhar no espaço, insinuar formas, texturas, acentuar movimentos, definir direções ou percursos que nos levam a mudar de lugar, fazer perguntas ao mundo e crescer. Nessas trajetórias, o corpo também fala, repleto de ossos, tendões e músculos experiencia o aqui e o agora.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Materiais Diversos, Teatro Municipal do Porto/Festival DDD – Dias da Dança

 

 

 

 

Atriz Crista Alfaiate com vestido de época em cima de um marco dos Correios

Niet Hebben (Carta Rejeitada)

 

Teatro

Março 2019

Crista Alfaiate

 

A partir de textos conhecidos como Carta do Achamento do Brasil de Pero Vaz de Caminha, Carta ao Pai de Kafka, Carta a Bosie de Oscar Wilde, Cartas Portuguesas de Mariana Alcoforado e Novas Cartas Portuguesas de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, entre outras, blá blá blá, esta carta rejeitada pretende repensar alguns temas como o feminismo, a guerra e o pós-colonialismo num mundo onde o Facebook e o Twitter é que estão a dar cartas.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões e Teatro Nacional São João

 

 

 

 

Flávio Almada e António Jorge Gonçalves encostados a uma parede de pedra

Válvula

 

Performance

Fevereiro 2019

António Jorge Gonçalves e LBC Soldjah

 

Válvula é um espetáculo que parte da história do graffiti para nos levar numa viagem com diversas perguntas: Por que riscamos as paredes de maneira informal desde há milhares de anos? São esses traços transgressão ou arte? Comunicação ou ocupação? Pode a desobediência ser legítima?

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões

 

 

 

 

2018

 

Imagem ilustrativa

5 Fábulas para não adormecer

 

Marionetas

Dezembro 2018

Caroline Bergeron

 

Cinco histórias curtas onde se exploram, sem palavras, algumas veleidades dos humanos que podem não ser tão levianas ou inevitáveis como parecem.

 

corpodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Teatro Municipal do Porto e Teatro Virgínia

 

 

 

 

4 pessoas com roupas coloridas espreitam por trás de folhas de palmeira

Um Tigre-Lírio é Difícil de Encontrar

 

Teatro

Setembro 2018

Alfredo Martins, Binete Undonque, Crista Alfaiate e Daniel Pizamiglio

 

Um Tigre-Lírio é Difícil de Encontrar é um espetáculo sobre a infância, a imaginação e o teatro. Os habitantes desta floresta podem passar sem transição de um estado a outro, de uma personagem a outra, da ficção à realidade, do quotidiano ao impossível. Imaginamos um espetáculo como uma espécie de ser híbrido que muda de forma, cresce para fora do palco e ameaça até engolir a plateia inteira. Queremos que os espetadores saiam do teatro a pensar: «Isto aconteceu mesmo ou eu sonhei?».

 

coprodução LU.CA Teatro Luís de Camões e Má-criação

 

 

 

 

Bruno Pernadas toca guitarra em palco

Concerto Especial

 

Música

Setembro 2018 e março 2019

Bruno Pernadas

 

Bruno Pernadas aceitou o desafio de começar a temporada 2018/2019 do LU.CA com um Concerto Especial. Vamos ouvir músicas que conhecemos dos desenhos animados, mas agora ao vivo. Desta seleção especial, fazem parte bandas sonoras de autores como Henry Mancini e Guido y Maurizio de Angelis. São músicas que cresceram com os mais crescidos, que agora as mostram aos mais novos, e outras que os mais novos ouvem e, por isso, os mais crescidos também.

 

coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões


Última atualização: Novembro 11, 2024