O LU.CA – Teatro Luís de Camões tem uma programação artística regular exclusivamente dedicada às Crianças e aos Jovens. Faz parte da sua missão apoiar e apresentar a criação performativa contemporânea sobre tópicos relevantes do nosso tempo.
Para concretizar estas ideias estabelece coproduções e parcerias com instituições e companhias nacionais e internacionais, desde 1 de junho de 2018, altura da sua abertura.
2020
Teatro
Dezembro 2020
João Fazenda
Numa manhã de um dia igual a tantos outros, o Pato Elias e o Dinossauro Rex correm pela rua por razões diferentes: o Pato está atrasado e o Dinossauro persegue um coelho para o assustar. Correm tão rápido que não dão um pelo outro e chocam numa esquina, com grande estrondo. Ninguém se magoa e seguem as suas vidas, mas depois desse choque, tudo nesse dia vai ser diferente. Ambos vão descobrir que afinal as coisas não são sempre como parecem e como às vezes é preciso mudar de lugar para perceber melhor o que nos rodeia. E também que certos problemas se resolvem cantando a uma só voz.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões
Música/Dança
Novembro 2020
Diogo Alvim e Inês Botelho
A Atleta lança uma coisa para Lá e… A coisa salta do topo de uma falésia, precipita-se, entra em queda e atravessa a pique a densidade do ar até ao impacto com a água do mar! Depois, abranda abruptamente a velocidade e gravidade durante a submersão… Até inverter o sentido, começar a subir, atravessar novamente a superfície e ficar a boiar. Ouvimos tudo. Nada vemos. Do lado de Cá da parede conseguimos ver e ouvir tudo. Há bolas, rodas e outros objetos e uma Orelha especial à procura destes sons. São coisas que escorregam, caem, batem, partem, saltam, giram e viram, levando-nos a uma longa viagem sonora. São sons do que se vê e do que se imagina. Uma criação de Diogo Alvim e Inês Botelho que junta teatro, música, dança e mímica.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões
Teatro
Novembro 2020
Tonan Quito
Publicado em 1945, “A Quinta dos Animais”, de George Orwell, é um texto político e satírico, mas também uma fábula sobre o modo como nos relacionamos com o outro. Soma-se a isso o velho tema do poder, de como pode ser irresistível e, em última análise, de como corrompe. Em tempos de incerteza e de medo, e enquanto assistimos a exercícios de poder ferozes, nada mais atual e transversal do que provocar uma discussão sobre quem manda. Quem manda aqui?
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões e HomemBala
Dança
Outubro 2020
Sofia Dias e Vitor Roriz
“Sons mentirosos” é uma peça para crianças que alterna entre o concreto e o abstrato servindo-se do movimento, da voz, da palavra, de objetos e sons.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Materiais Diversos, Teatro Nacional São João e Théâtre de la Ville
Teatro
Setembro 2020
El Conde de Torrefiel
“Los Protagonistas” é uma instalação de cinco paisagens enigmáticas nas quais os espectadores se aventuram, como se fossem exploradores a terras longínquas e, uma vez lá dentro, se tornam parte do corpo da história. “Los Protagonistas” é uma história inacabada povoada por personagens incompletos, uma história indefinida cujo resultado será modelado por quem anda entre seus restos mortais e uma história que pede para ser descoberta por aqueles que a atravessam, equipados com auscultadores.
coprodução Teatre Lliure de Barcelona, FOG -Triennale dell’Arte di Milano, LU.CA -Teatro Luís de Camões, Lisboa, Teatro di Sardegna, Alhondiga Bilbao, La Batîe-Festival de Génève, Gruẗ li – Centre de production et de diffusion des arts vivants, Genève e Centro cultural Conde Duque, Madrid
Teatro
Fevereiro 2020
Plataforma285/Raimundo Cosme
Que paisagem tão desarrumada! Terão a árvore e a nuvem trocado de lugar? Vamos investigar… Inspirado no livro TROCA-TINTAS do ilustrador Gonçalo Viana, A Árvore Branca é um espetáculo sobre felicidades desarrumadas e cores desalinhadas, para pormos os pontos nos ós. Que paisagem tão desarrumada! Terão a árvore e a nuvem trocado de lugar? Vamos investigar… Inspirado no livro TROCA-TINTAS do ilustrador Gonçalo Viana, A Árvore Branca é um espetáculo sobre felicidades desarrumadas e cores desalinhadas, para pormos os pontos nos ós.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, A Oficina, CAE Sever do Vouga
Dança
Janeiro 2020
Bruno Alexandre
Este espetáculo de dança é também sobre crescer de muitas formas e rodeado de invenções. É sobre ter que inventar brincadeiras para ocupar o tempo. É sobre falas e danças imaginárias. É como mergulhar num livro de aventuras e passar a ser a personagem desse livro, ou entrar dentro da tela de cinema e passar a ser feito de outra realidade.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões e Escarpa Fictícia
2019
Teatro
Novembro 2019
Marco Paiva
ALDEBARÃ é um espetáculo teatral para a juventude construído a partir de jornadas mitológicas de heróis como Ulisses, Eneias e Jasão. Numa viagem ao desconhecido exploram-se questões como alteridade, diversidade e construção de linguagem. Este é um projeto concebido pela associação cultural Terra Amarela com um elenco de intérpretes-criadores com um perfil que se apoia na riqueza da diferença. Uma tripulação incomum numa aventura desafiadora e uma nova maneira de olhar o mundo.
coprodução LU.CA Teatro Luís de Camões, Cine-Teatro louletano e A Oficina
Teatro
Novembro 2019
Catarina Requeijo
Tendo como ponto de partida o livro “Uma mesa é uma mesa. Será?”, da Planeta Tangerina, e as pesquisas realizadas em contexto escolar, este espetáculo destinado a crianças do 1º ciclo, pretende explorar este objeto não só na sua dimensão utilitária, mas também nas suas dimensões simbólica e afetiva. Ao longo do espetáculo, duas personagens servem-se da mesa para viajar entre o passado, o presente e o futuro, convocando os lugares da imaginação e da memória.
coprodução Comédias do Minho, Materiais Diversos e LU.CA – Teatro Luís de Camões
Dança
Outubro 2019
Márcia Lança
“Mãe, o que há dentro do coração?”, perguntou-me um dia a minha filha. Passei os dias seguintes a tentar responder, não queria dizer-lhe apenas que o coração é um músculo que bombeia sangue para todo o corpo. Os meus lábios tremiam ao imaginar a cara de desilusão dela ao ouvir esta resposta. Parecia uma resposta demasiado simples, reduzir o coração a um músculo, que coisa mais sem graça. E as flechas do Cupido? E o coração da Branca de Neve? E a felicidade? O amor? A dor? Essas coisas também estão dentro do coração, não estão? Como pode um simples músculo que bombeia sangue ter dado origem a tantas histórias de amor, vingança, inveja, ciúme, dor, angustia e desejo? Um espetáculo de dança que cria um imaginário variado e complexo dentro do coração de cada um.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Comédias do Minho, Vagar – Associação Cultural
Teatro
Maio 2019
Sophia de Mello Breyner Andresen
Edward Luiz Ayres d’Abreu
Ricardo Neves-Neves
Martim Sousa Tavares
Um dos títulos mais amados e lidos de Sophia de Mello Breyner Andresen transforma-se em conto musical através da voz, corpo e gesto de cinco actores, dez instrumentistas e um maestro. Percorrendo um universo marítimo e fantástico, a história trata de uma menina que vive no mar – mas muito curiosa pela vida em terra –, de um menino que vive em terra – mas muito curioso pela vida no mar – e do encontro improvável entre estes dois mundos.
coprodução LU.CA, Câmara Municipal de Lagos, Câmara Municipal de Loulé, Câmara Municipal de Guimarães, Teatro Municipal de Ovar, Galeria da Biodiversidade e Teatro Municipal do Porto
Dança
Março 2019
Marta Cerqueira
Para se escrever a palavra SubLinhar é preciso um ponto e traçar linhas com a mão. Para se dizer a palavra SubLinhar é preciso que um conjunto de sons saia da nossa boca. Mas há quem seja de poucas palavras. E o que acontece quando ficamos sem palavras? Se retirarmos Linha à palavra Sub(Linha)r, podemos usá-la para desenhar no espaço, insinuar formas, texturas, acentuar movimentos, definir direções ou percursos que nos levam a mudar de lugar, fazer perguntas ao mundo e crescer. Nessas trajetórias, o corpo também fala, repleto de ossos, tendões e músculos experiencia o aqui e o agora.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Materiais Diversos, Teatro Municipal do Porto/Festival DDD – Dias da Dança
Teatro
Março 2019
Crista Alfaiate
A partir de textos conhecidos como Carta do Achamento do Brasil de Pero Vaz de Caminha, Carta ao Pai de Kafka, Carta a Bosie de Oscar Wilde, Cartas Portuguesas de Mariana Alcoforado e Novas Cartas Portuguesas de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, entre outras, blá blá blá, esta carta rejeitada pretende repensar alguns temas como o feminismo, a guerra e o pós-colonialismo num mundo onde o Facebook e o Twitter é que estão a dar cartas.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões e Teatro Nacional São João
Performance
Fevereiro 2019
António Jorge Gonçalves e LBC Soldjah
Válvula é um espetáculo que parte da história do graffiti para nos levar numa viagem com diversas perguntas: Por que riscamos as paredes de maneira informal desde há milhares de anos? São esses traços transgressão ou arte? Comunicação ou ocupação? Pode a desobediência ser legítima?
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões
2018
Marionetas
Dezembro 2018
Caroline Bergeron
Cinco histórias curtas onde se exploram, sem palavras, algumas veleidades dos humanos que podem não ser tão levianas ou inevitáveis como parecem.
corpodução LU.CA – Teatro Luís de Camões, Teatro Municipal do Porto e Teatro Virgínia
Um Tigre-Lírio é Difícil de Encontrar
Teatro
Setembro 2018
Alfredo Martins, Binete Undonque, Crista Alfaiate e Daniel Pizamiglio
Um Tigre-Lírio é Difícil de Encontrar é um espetáculo sobre a infância, a imaginação e o teatro. Os habitantes desta floresta podem passar sem transição de um estado a outro, de uma personagem a outra, da ficção à realidade, do quotidiano ao impossível. Imaginamos um espetáculo como uma espécie de ser híbrido que muda de forma, cresce para fora do palco e ameaça até engolir a plateia inteira. Queremos que os espetadores saiam do teatro a pensar: «Isto aconteceu mesmo ou eu sonhei?».
coprodução LU.CA Teatro Luís de Camões e Má-criação
Música
Setembro 2018 e março 2019
Bruno Pernadas
Bruno Pernadas aceitou o desafio de começar a temporada 2018/2019 do LU.CA com um Concerto Especial. Vamos ouvir músicas que conhecemos dos desenhos animados, mas agora ao vivo. Desta seleção especial, fazem parte bandas sonoras de autores como Henry Mancini e Guido y Maurizio de Angelis. São músicas que cresceram com os mais crescidos, que agora as mostram aos mais novos, e outras que os mais novos ouvem e, por isso, os mais crescidos também.
coprodução LU.CA – Teatro Luís de Camões