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Labor – 2.ª edição

Durante muito tempo o teatro foi um reflexo do mundo que existia fora dos palcos, e nunca deixou de o ser, transformando-se da mesma forma que se transformam as épocas. No entanto, revelando-o, o teatro que fazemos é também uma forma de agir no mundo e não só de o representar. A partir desta ideia, e pelo segundo ano consecutivo o LU.CA – Teatro Luís de Camões lança o desafio às escolas públicas do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário do concelho de Lisboa de receberem um laboratório de teatro na sua escola entre janeiro e junho de 2020. Paralelamente, lança o desafio a artistas, criadores e formadores na área do teatro para acompanhar e desenvolver, junto de cada grupo de cada escola selecionada, este laboratório a que chamámos Labor.

 

01. Datas

7 de outubro 2019

Abertura do concurso online

15 de novembro 2019

Encerramento do concurso e seleção de candidaturas para Labor Artistas

29 de novembro 2019

Encerramento do concurso e seleção de candidaturas para Labor Escolas

Dezembro 2019

Comunicação dos resultados e primeiro momento de encontro entre escola e artistas
Janeiro a junho 2020
sessões de 3h/semanais nas escolas e reuniões de acompanhamento

4 e 5 de junho

Apresentações finais no LU.CA

 

02. Objetivo

O Labor é um projeto artístico e pedagógico de interação entre escola, teatro, artistas e educadores (m/f) que procura proporcionar uma experimentação prática da criação artística contemporânea.

Pretende-se estimular os seus intervenientes a participarem na construção de um discurso performativo a partir de um texto contemporâneo e de um kit cenográfico, previamente selecionados pela equipa do LU.CA.

Como exercício final, será apresentado um objeto performativo no LU.CA, com o apoio da sua equipa técnica e em articulação com a equipa de professores, artistas selecionados e alunos envolvidos. Será também uma oportunidade de troca de práticas, experiências e saberes.

 

03. Quem pode participar

Labor Escolas

Escolas públicas da cidade de Lisboa do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário.

LABOR2-Regulamento escolas (PDF)

Formulários de candidatura de escolas

 

Labor Artistas

Artistas, criadores, formadores da área do teatro que estejam a trabalhar ativamente, com experiência em gestão de grupos e alguma experiência em encenação.

LABOR2-Regulamento artistas (PDF)

Formulários de candidatura de artistas

 

Mais informações: labor@lucateatroluisdecamoes.pt

Download do folheto (PDF)

 

04. Os artistas selecionados

Manuel Henriques, Miguel Maia, Raquel André e Vanda Rodrigues são os quatro artistas escolhidos por unanimidade pelo júri, para a segunda edição do Labor.

Podes encontrar mais informações sobre o percurso dos artistas envolvidos no Labor através desta notícia.

 

05. O texto e as suas temáticas

Miguel Castro Caldas é o autor do texto base sobre o qual os artistas e as escolas vão trabalhar.

 

SEGURA-ME PARA QUE TUDO ISTO NÃO DESABE é um texto escrito para ser feito por jovens. Os jovens dizem as palavras escritas por um adulto, um adulto que que tentou escrever frases sobre o que os adultos em geral dizem sobre jovens. Portanto, os jovens estão a fazer dos adultos que falam deles. Muitas vezes o que us adultos dizem dos jovens é injusto e mentira, e quase sempre por inveja de não ser jovem. No entanto, os adultos não concordam sempre uns com os outros. Na vida real não há um comité de adultos, assim como não há um comité de jovens, nem de bebés, nem de crianças, nem de idosos. A única coisa que sabemos é que os adultos já foram jovens e os jovens vão ser os próximos adultos, e por essa razão, precisam uns dos outros.

 

MIGUEL CASTRO CALDAS (Lisboa, 1972)

Escreve peças de teatro que em tempos entregava a um encenador, mas agora prefere ser ele a colocá-las em cena com a ajuda de amigos. Fez dramaturgia de espectáculos, traduz ocasionalmente e dá aulas.  Algumas das suas peças estão publicadas na colecção Livrinhos de Teatro dos Artistas Unidos (Livros Cotovia), na Culturgest, na Primeiros Sintomas e nas revistas Artistas Unidos, Fatal e Blimunda. Publicou prosa na editora Ambar e na Douda Correria. Ganhou uma Menção Honrosa em 2005 pela actividade de dramaturgo pela Associação de Críticos de Teatro e o prémio SPA 2017 para melhor Texto Português representado com Se Eu Vivesse Tu Morrias. Alguns textos seus estão traduzidos em francês, húngaro, Inglês e italiano.


Última atualização: Fevereiro 14, 2024