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Os livros de João de Brito

Há novos livros na Biblioteca do Público do LU.CA - Teatro Luís de Camões

João de Brito escolheu vários livros que orbitam à volta do espetáculo O Valor das Pequenas Coisas.

 

PARA QUE SERVE?, de José Maria Vieira Mendes e Madalena Matoso (ilustrações), ed. Planeta Tangerina

Este livro promove o infinito, ou seja, perguntas que têm como consequência outras perguntas ou respostas sem fim. Aqui fica um excerto do guião de “O Valor das Pequenas Coisas”, que se cruza com o tema central deste livro: “Para que serve uma palavra que não significa nada? Para que serve? Serve para o que nós quisermos. Para rir. Para chorar. Para adormecer. Para jogar. Para insultar. Para comer ao pequeno-almoço. Para beber num dia de muito calor. Para construir. Para destruir. Para passar o tempo. Para irritar. Para elogiar. Para levar para a praia. Para enrolar à volta do pulso em dias de festa. Para mastigar, como pastilha elástica. Para guardar numa gaveta e dar cheirinho bom à roupa. Para ensinar aos papagaios. Para salvar o mundo. Para dizer à noite, antes de ir dormir, como uma oração. Para assustar. Para viajar. Para…”

 

A CAIXA, de Sérgio Godinho e Joana Quental (ilustrações), ed. quasi

Desde muito jovem que sou apaixonado pelas letras e músicas do Sérgio Godinho. Ao cruzar-me com este livro comprei-o de imediato por ter curiosidade de ler palavras do Sérgio para o universo infanto-juvenil. São três histórias inspiradoras, mas este livro ganhou uma grande importância para mim, não só pelas palavras, mas pela forma como é usado ao longo dos anos desde que o adquiri: uso-o como “caixa” ou “mealheiro” de notas para guardar dinheiro para pequenos arranjos ou eletrodomésticos que avariam em minha casa.

 

TRÊS-VEZES-DEZ-ELEAVADO-A-OITO-METROS-POR-SEGUNDO, de Noiserv, edição de autor

Este livro foi lançado quando estava no processo de pesquisa e pensamento sobre o espectáculo O Valor das Pequenas Coisas. É uma pequena pérola do meu amigo David Santos, mais conhecido por Noiserv, com quem falo muito sobre processos criativos e neste espectáculo não foi excepção, pois é responsável pela assistência de encenação e sonoplastia. Elogiar o trabalho de um colega e amigo pode ser uma pequena coisa, mas gosto de o fazer regularmente.

 

MANUAL DO TIO PATINHAS, de Walt Disney, ed. Abril

Este livro é um clássico e a personagem do Tio Patinhas faz parte do imaginário de várias gerações. Uma das imagens que inspiraram este espectáculo é, sem dúvida, o Tio Patinhas a nadar em Moedas.

 

O SOM DAS COISAS LEVES QUANDO CAEM, de Catarina Ferreira de Almeida e Sérgio Condeço (ilustrações), ed. Nuvem de Letras/Penguin

Não tenho dúvidas de que é um dos títulos mais belos com que me cruzei nos últimos tempos. Foi a primeira coisa que me chamou a atenção. Há uma frase que também me marcou neste livro: “…esta ilha nunca está no mesmo sítio.” e que é uma analogia ao universo da feira, onde decorre a acção de “O Valor das Pequenas Coisas”. As feiras nunca estão no mesmo sítio, tal como a Ilha onde mora esta Menina e a Jasmim. O poder da imaginação leva-as para fora da ilha, tal como o poder de uma gargalhada muda o destino da história, em “O Valor das Pequenas Coisas”.