To be Shakespeare or not to be Shakespeare – that’s the question…
Informações técnicas
17h30 às 20h
Formação para professores e educadores
2h30 por sessão (duração total da formação: 5h)
€20
Inscrição obrigatória até 29 de maio para o email: bilheteira@lucateatroluisdecamoes.pt
Descrição
Para amantes dos clássicos e para céticos, mas principalmente, para todos os que se baloiçam entre os dois extremos e se interessam por novas abordagens do cânone.
Sinopse
Cláudia Jardim e Diogo Bento são dois dos artistas responsáveis pela criação dos espetáculos Hamlet Sou Eu (2007), Romeu e Julieta (2017) e Macbad (2021), uma trilogia dedicada a três tragédias Shakespearianas repletas de mortes, assassinatos, sangue e vingança, que reúnem em si um universo de fatalidade sanguinária, por norma, afastado do público mais novo. Além disso, são também três obras construídas a partir de três clássicos da dramaturgia ocidental considerados intocáveis e calcificados pelos estudos académicos e pelas abordagens cénicas que, ao longo do tempo, foram sendo apresentadas.
Um dos desafios principais que sempre os orientou foi o de fazer chegar estes textos ao público jovem. Como despertar o interesse por obras com mais de 400 anos? Serão os ditos clássicos intemporais? O que fazer com as divergências do zeitgeist? Será que estas narrativas ainda fazem sentido nos dias que correm? Estas foram algumas das dúvidas com que se depararam e às quais tentam responder com a criação dos três espetáculos.
Ora, é justamente a partir delas e do confronto dos espetáculos com o público que se propõem a conversar, a problematizar e a estruturar algumas conclusões a partir da sua experiência. Para amantes dos clássicos, para céticos impregnados de pós-modernidade, mas principalmente, para todos os que se baloiçam entre os dois extremos e que se interessam por novas abordagens do cânone, querem partilhar dúvidas, desenvolver teses, chegar a algumas ideias e rebatê-las para começar tudo de novo. For forever and two days.
Claúdia Jardim
Trabalhou na Companhia de Teatro Sensurround, em encenações de Lúcia Sigalho e no Teatro da Cornucópia em encenações de Luís Miguel Cintra e de Ricardo Aibéo. É membro do Teatro Praga, desenvolvendo aí o seu trabalho como criadora e intérprete. Além disso, tem estabelecido parcerias criativas com Patrícia Portela. Destaca ainda a tradução de “Quarteto” de Heiner Müller e diversos workshops dirigidos no Teatro Viriato, no Fórum Dança e CNB e com associações como A Avó Veio Trabalhar, Universidade Terceira Idade da Junta de Freguesia da Misericórdia, Mais Skillz, entre outras. Colabora regularmente com os artistas plásticos Vasco Araújo, Javier Nuñez Gasco e João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira (“Palhaço Rico Fode Palhaço Pobre”).
Diogo Bento
Licenciado em Estudos Portugueses, pela FCSH – UNL e Teatro – Formação de Atores na ESTC. Realizou duas pós-graduações, uma em estética e outra em formação Formação educacional, ambas na FCSH/UNL. Estudou, enquanto aluno Erasmus, nas faculdades Paris 3, Paris 4 e Paris 8. Obteve o título de especialista em Fevereiro de 2020 na área de Artes/Teatro/Interpretação, pelo Instituto Politécnico de Lisboa. Atualmente, é professor de artes performativas na ESTC e de práticas teatrais na Escola Superior de Dança. Em teatro, trabalhou com grupos como a Mala Voadora, Teatro da Garagem, Cão Solteiro e Estrutura. Colabora regularmente com o Teatro Praga como criador e intérprete. É encenador no Grupo de Teatro da Nova e co-criador com Inês Vaz de vários espetáculos. Apresentou espetáculos em Portugal, Espanha, França, Itália, Roménia, Brasil, Turquia e Macau. Redigiu e apresentou a performance We’ll always have Paris (2019) no festival Impasse e escreveu ainda a obra intitulada Juramento de bandeira, a ser publicada brevemente pela Sistema Solar.
O curso (ACD), em parceria com o Centro de Formação da APP (Associação de Professores de Português), encontra-se em processo de certificação, com creditação para os professores dos Grupos de recrutamento 110, 200, 210, 220, 300, 310, 320, 330, 340, 350.