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Conferência

Miniconferências sobre Poder

Sara Pereira e Joana Fillol
22 e 29 de outubro
Ilustração com o título "Miniconferências sobre poder"

Descrição

Através de miniconferências ancoradas no universo da não-ficção, procuramos apresentar o mundo e os seus discursos ao público mais jovem.

Sinopse

O poder das crianças sobre a televisão
Sara Pereira

A televisão é, para muitas crianças, um mundo – um mundo de informação, de notícias, de histórias, de personagens, de aventuras, de imaginação e de sítios para conhecer. A programação e os vários programas que emitidos – seja na televisão, no Youtube, na Netflix ou em outras plataformas – são pensados por adultos, mas tu tens o poder de decidir o que ver e o que não ver, de escolher como e a que horas ver, de te manifestares sobre algum conteúdo que te incomode ou que te pareça pôr em causa os teus direitos e os direitos dos outros, e ainda de elogiares o que mais gostas. Nesta sessão vais conhecer o poder da televisão e de outros serviços de transmissão de conteúdos, mas vais também descobrir o teu poder e como o conquistar e exercer.

 

 

Sara Pereira é professora no Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho e investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Investiga há vários anos sobre os media e as crianças e a Literacia Mediática. É cocoordenadora do Observatório sobre Media, Informação e Literacia – milobs.pt – e coautora do “Ouvido Crítico”, um programa radiofónico de Educação para os Media emitido na Antena 1.

 

 

Redes sociais: cair nelas como um peixe-vermelho ou navegá-las de bússola na mão?
Joana Fillol

Como muitas coisas na vida, também as redes sociais não são boas nem más: tudo depende do uso que delas se faça. Num teatro que tem o nome do poeta que melhor narrou a expansão portuguesa, o mar serve de metáfora para falar sobre espaços como o TikTok, o Facebook ou o Instagram.
Como queremos navegar nestas plataformas, verdadeiros oceanos de informação? Deixamo-nos apanhar pelos tubarões que mandam nestas redes? Ou, pelo contrário, somos os pescadores que aprendemos a lançá-las?
Há quem diga que vivemos hoje na civilização do peixe-vermelho por, tal como ele, não conseguirmos fixar a nossa atenção por mais do que nove segundos. A culpa, diz-se, é das plataformas digitais que fazem tudo para nos manterem ligados aos ecrãs e provocarem a nossa dependência. Afinal, é com a nossa atenção que os “tubarões” se alimentam: quanto mais tempo passamos ligados, mais eles conseguem vender publicidade e compilar dados sobre nós.
Saber como as redes funcionam, o que fazem para nos aliciar, é meio caminho andado para não nos deixarmos manipular e tirarmos o máximo proveito delas. Para a nossa vida pessoal, mas também para a vida da sociedade.
O conhecimento não é só poder: é uma bússola que não nos deixa andar ao sabor do vento. Vamos saber mais sobre redes sociais?

 

 

Joana Fillol é jornalista e estudante de doutoramento em Ciências da Comunicação no Centro de Estudo de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, ao abrigo de uma bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia. A sua pesquisa centra-se na relação entre crianças, jovens e notícias. Trabalhou vários anos na imprensa escrita e, em 2015, fundou um sítio de informação noticiosa para crianças e jovens (jornalissimo.com).