Labor 2.ª edição – Os artistas selecionados
Labor 2.ª edição – Os artistas selecionados
Manuel Henriques, Miguel Maia, Raquel André e Vanda Rodrigues são os quatro artistas escolhidos por unanimidade pelo júri, para a segunda edição do Labor – laboratório de teatro nas escolas.
Os quatro vão trabalhar o mesmo texto escrito por Miguel Castro Caldas e com uma cenografia em comum irão durante 5 meses trabalhar nas escolas para apresentar um projeto final em junho de 2020.
Manuel Henriques
Nasceu em Lisboa em 1986. É licenciado pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2008) e Mestre em International Performance Research pelas Universidades de Warwick e Amesterdão (2011).
Desde 2008 que trabalha profissionalmente como ator e intérprete, colaborando com diversos criadores nas áreas do Teatro, Dança e Performance, Cinema e Televisão.
Como criador é autor dos espetáculos O MENSAGEIRO (2011), BRUMÁRIO (2014) e O BARDO (2016). É formador na área das artes performativas e faz parte do júri do Festival Panos desde 2012.
Nos tempos livres adora estar dentro de água e apanhar ondas com a sua prancha de bodyboard.
Miguel Maia
Nasceu em Lisboa quando estavam na moda as calças à boca de sino. A primeira vez no palco data de quando já se usavam chumaços e cabelos com muita laca, mas não deixou saudades. Só mais tarde no liceu se deslumbrou com um espetáculo do principezinho tão incrível que não achou possível aqueles seres no palco serem reais.
Cresceu e quis deixar-se de histórias de príncipes e monstros e tornou-se engenheiro. A coisa durou uns anos, mas sempre que podia escapulia-se para um palco e dizia das suas. E das dos outros. Nesses tempos longínquos ajudou a fundar a Companhia Cepa Torta, onde trabalha como encenador e ator. Também dirige jovens em projetos de teatro identitário, ou seja, tudo faz para ouvir o que eles têm para dizer. Gosta de ler peças de teatro e contos fantásticos, prefere sushi a dobrada e perde-se por um bom chocolate com avelãs.
Raquel André
Raquel André nasceu em Portugal. É artista e colecionadora do efémero.
É licenciada em Atores pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2009) e tem grau de Mestre pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016) e bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 2011 emigrou para o Rio de Janeiro com o apoio da InovArt. Os 5 meses de residência artística transformaram-se em 6 anos a viver no Brasil.
Desde 2009 que desenvolve o seu trabalho autoral, e desde 2014 que trabalha no seu projeto de pesquisa e criação Colecção de Pessoas, onde já estreou espetáculos, uma versão tele-teatro, uma exposição, um livro e várias conferências. Já se apresentou em 16 países e em 47 cidades.
Vanda Rodrigues
Vanda Rodrigues é neta e filha de heroínas e acredita-se que delas herdou super-poderes para mudar o mundo, mas ainda não se revelaram.
Andou em muitas escolas quase todas de teatro. Começou na Escola profissional de Teatro de Cascais, a licenciatura em Évora e no Brasil, duas pós-graduações em Lisboa e no Porto. Foi uma das representantes portuguesas da Ecolle dês maîtres em 2015. De tanto estar em escolas ficou viciada e decidiu que seria numa escola que queria ficar (desta vez de circo) que mudaria de papel e seria professora, e assim foi durante 6 anos. Durante todos estes anos de escolas participou em muitos espetáculos e não parou ainda de criar nem de tentar convencer o mundo a entrar na rota certa.
As candidaturas da escolas terminam hoje, dia 29 de novembro.